O ano de 2020 pegou todo mundo de surpresa. Com a pandemia do novo coronavírus, vários segmentos da sociedade tiveram que se adaptar ao isolamento, assim como a educação. Escolas suspenderem aulas presenciais e recorrer meio digital. Por isso, depois de tantas mudanças, na reta final do ano, a questão que fica é: será que o Ensino Remoto Emergencial tem a mesma perspectiva da EAD?
Embora este segundo exista há muitos anos, nem todas as escolas estavam completamente familiarizadas ao modelo. O que resultou numa adaptação denominada Ensino Remoto Emergencial (ERE). Agora, ainda que as duas modalidades tenham o meio digital em comum, elas possuem implementações bem diferentes. Por isso, é importante que todo aluno saiba as diferenças entre ERE e EAD.
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O que são EAD e Ensino Remoto?
Visualize da seguinte maneira, a EAD evoluiu assim como a nossa comunicação. Partiu de aprendizado por cartas, nos anos de 1728, até os dias atuais, onde utilizamos plataformas digitais desenvolvidas exclusivamente para o aprendizado a distância. Enquanto o ERE funciona mais como uma estratégia emergencial e temporária, por exemplo, neste período de pandemia.
Dessa forma, toda a estrutura da EAD exige planejamento, implementação, aprovação do MEC, entre outros. Além disso, desde a comunicação clara e rápida entre alunos, professores e instituição de ensino, até mesmo o monitoramento dos resultados (como satisfação, erros, etc), também são pontos fundamentais para um curso a distância. É a escola dentro de um meio digital.
Já com a nossa experiência do ERE, os professores precisaram encontrar recursos para facilitar o aprendizado e interesse dos alunos muitas vezes onde não havia nada. Assim, os desafios se tornaram maiores em estimular os alunos na autogestão dos estudos e a variação do conteúdo da sala para as videoaulas.
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Quais as diferenças entre ERE e EAD?
De forma prática, alguns pontos diferenciam as duas modalidades:
ERE – Ensino Remoto Emergencial
– temporário;
– atividades virtuais;
– aulas ao vivo em plataformas como Google Classroom;
– calendário de aulas similares aos das aulas presenciais;
– interações virtuais preparadas durante o curso, ou seja, não houve um planejamento prévio;
– não possui um método padrão de avaliação;
– continua a seguir os objetivos do ensino presencial;
– repasse de conteúdo centralizado no professor.
EAD – Ensino à Distância
– ensino remoto;
– as aulas normalmente são ministradas à distância, mas em alguns casos, o aluno poderá ir algumas vezes à faculdade para aulas presenciais;
– todo o planejamento de ensino já é feito para o ambiente virtual, por isso muitas aulas são gravadas e estão disponíveis para os alunos pelo período do semestre;
– diversos métodos de repasse de conteúdo no ambiente virtual: vídeos, leituras, documentários, podcasts, fóruns etc;
– os métodos de avaliação podem ser on-line ou presencial.
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Sendo assim, precisamos diferenciar o que estamos vivendo no atual momento das próprias práticas que a Educação a Distância instrui. A EAD é uma importante ferramenta para tornar o conhecimento acessível e empoderar os alunos, enquanto o ERE tem sua importância na emergência do ensino.
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