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Como explorar a liberdade de pensamento nas redações do ENEM

Publicado por Lorena Severino em agosto 5, 2025 | Atualizado em agosto 5, 2025
4 minutos para ler

A redação do Enem é uma das etapas mais importantes do exame, com peso decisivo na nota final e nas chances de conquistar uma vaga em universidades públicas ou bolsas em instituições privadas. Por isso, é essencial entender não só a estrutura do texto exigido, mas também como aproveitar ao máximo a liberdade de pensamento para construir um bom argumento sempre com responsabilidade.

O que a redação do Enem espera de você?

A proposta de redação do Enem exige que o candidato escreva um texto dissertativo-argumentativo, baseado em um tema de ordem social, científica, cultural ou política. A estrutura precisa ser clara: introdução, desenvolvimento e conclusão. Além disso, é preciso apresentar uma tese (uma opinião bem definida sobre o tema), argumentar com coerência e coesão e, por fim, propor uma intervenção social que respeite os direitos humanos.

Nos últimos anos, temas como “A manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet” (2021) e “Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil” (2022) exigiram dos candidatos não só conhecimento, mas também posicionamento crítico e é aí que a liberdade de pensamento entra em cena.

A liberdade de pensamento como base do bom argumento

A liberdade de pensamento é um direito garantido pela Constituição Federal de 1988 e está diretamente ligada à liberdade de expressão. O artigo 5º, inciso IV, assegura que “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”. Esse direito é um dos pilares do Estado Democrático de Direito, pois garante que as pessoas possam pensar, opinar e se expressar livremente, sem censura ou coerção.

Na prática, isso significa que você tem liberdade para defender seu ponto de vista na redação do Enem, mesmo que ele vá contra a opinião da maioria. O importante é que sua argumentação seja respeitosa, bem fundamentada e, claro, que não fira os direitos humanos — um dos critérios eliminatórios da prova.

Temas diversos, mas estrutura obrigatória

Ainda que o Enem traga temas cada vez mais diversos e complexos, a estrutura do texto segue a mesma: introdução com apresentação da tese, dois ou três parágrafos de desenvolvimento com argumentos e exemplos, e uma conclusão com proposta de intervenção.

E aqui está o segredo: a liberdade de pensamento pode e deve ser usada como força motriz do seu texto. Não tenha medo de trazer referências filosóficas, históricas ou literárias para enriquecer sua argumentação. Como mostra o artigo do Estratégia Vestibulares, pensadores como Voltaire, George Orwell e Hannah Arendt são grandes aliados na hora de discutir temas ligados à liberdade e aos limites da expressão.

Os desafios atuais da liberdade de expressão

Apesar de ser um direito fundamental, a liberdade de pensamento e de expressão enfrenta desafios contemporâneos. A disseminação de discursos de ódio, fake news, censura nas redes sociais e polarização política colocam esse direito em xeque. Em alguns contextos, a liberdade de expressão é confundida com o direito de ofender ou desinformar, o que pode gerar conflitos sociais e ameaças à democracia.

É importante que o estudante compreenda esses limites e os leve em consideração na hora de escrever sua redação. A liberdade de pensamento não significa ausência de responsabilidade. Pelo contrário: um bom argumentador é aquele que sabe sustentar sua ideia com base em dados, fatos e ética.

Como aplicar isso na sua redação?

Confira algumas dicas práticas para usar a liberdade de pensamento a favor da sua nota:

  • Assuma um posicionamento claro, sem medo de opinar, mas com respeito.
  • Use referências culturais e filosóficas que fortaleçam seu argumento.
  • Traga exemplos da realidade que demonstrem como a liberdade de pensamento impacta a sociedade.
  • Evite ideias genéricas: seja original, mas coerente com o tema proposto.
  • Na conclusão, proponha ações que valorizem a liberdade com responsabilidade, como campanhas educativas, regulamentações ou investimentos em mídia democrática.

Por fim, a conclusão

A redação do Enem é um espaço onde sua voz pode e deve ser ouvida. A liberdade de pensamento, garantida pela Constituição, permite que você se posicione de maneira crítica e construtiva, desde que respeite os direitos humanos e as regras do gênero textual. Saber usar essa liberdade é uma habilidade que vai além do exame: é uma ferramenta de cidadania.

Se você é estudante, comece a praticar agora mesmo. E se é um embaixador do Saber em Rede, compartilhe esse conteúdo com sua rede! Ajudar outros estudantes a compreender e aplicar a liberdade de pensamento pode ser o diferencial que faltava para uma excelente nota na redação.

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Afinal, o que é autocuidado? É qualquer ação deliberada que você toma em prol da sua saúde mental, física e emocional.

Quando você cuida de si, há mais espaço para dar conta de todo o resto. 

Estudos psicológicos comprovam que a prática do autocuidado aumenta sua capacidade cognitiva, foco e concentração.

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Pensando nisso, fizemos uma listinha que pode te ajudar na sua busca por autocuidado, e consequentemente, seu rendimento:

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O importante é você identificar o que é se cuidar para você e colocar na rotina!

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