Nos últimos anos, a EAD tem se destacado como uma alternativa poderosa e acessível. Graças aos avanços tecnológicos e à crescente aceitação social, tornou-se uma modalidade crucial no ensino superior brasileiro. Exploramos alguns mitos ditos por aí que já são coisa do passado.
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A evolução da EAD no Brasil
A história da EAD no Brasil começou de forma modesta, mas ganhou um impulso significativo nas últimas duas décadas. Inicialmente, poucos cursos a distância eram oferecidos por universidades públicas e privadas, atendendo a um número restrito de estudantes. No entanto, com o aumento do acesso à internet e o desenvolvimento de plataformas de aprendizado online, essa modalidade de ensino passou por uma revolução.
Para ter uma ideia, segundo dados do Ministério da Educação (MEC), o número de matrículas cresceu exponencialmente. Em 2010, o país registrava cerca de 930 mil estudantes em cursos EAD. Já em 2020, esse número ultrapassou 2,5 milhões de matrículas, representando aproximadamente 30% do total de matrículas no ensino superior brasileiro.
Apesar dos avanços, a EAD ainda enfrenta preconceitos e mitos que precisam ser desmistificados. Vamos abordar três mitos comuns e seus respectivos contrapontos!
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Mito 1: A qualidade do ensino EAD é inferior à do ensino presencial
Diversos estudos e avaliações indicam que a qualidade do ensino a distância pode ser tão boa quanto a do ensino presencial, desde que sejam adotadas boas práticas pedagógicas e recursos tecnológicos adequados.
Nesse sentido, é importante destacar que Instituições que seguem rigorosamente as diretrizes do MEC devem investir em infraestrutura e capacitação de professores para uma educação de alta qualidade. É possível conferir mais sobre regulamentação e boas práticas que a Universidade deve oferecer aqui, na ABED.
Mito 2: Estudantes de EAD não têm interação social
É fato que um dos principais benefícios da EAD é a possibilidade de personalização do aprendizado, permitindo que os estudantes aprendam no seu próprio ritmo. Por outro lado, o relacionamento interpessoal pode parecer prejudicado se comparado com a modalidade presencial.
Porém, as plataformas de EAD modernas incluem ferramentas que facilitam a interação entre estudantes e professores, como fóruns, chats, videoconferências e redes sociais acadêmicas. Esses recursos promovem a colaboração e a troca de conhecimento, criando um ambiente de aprendizado dinâmico e interativo. Além disso, muitas faculdades incluem encontros presenciais periódicos, ampliando ainda mais as oportunidades de interação.
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Mito 3: Diplomas EAD não são valorizados no mercado de trabalho
O mercado de trabalho está cada vez mais reconhecendo a validade e a importância dos diplomas EAD.
Empresas e empregadores buscam profissionais que demonstrem habilidades de autodisciplina, gestão do tempo e iniciativa – características muitas vezes associadas a estudantes de EAD. OMEC assegura que os diplomas de cursos a distância tenham a mesma validade dos cursos presenciais, garantindo a equiparação de qualidade e reconhecimento.
Uma verdade sobre a EAD: sucesso comprovado
Uma verdade inquestionável sobre a EAD é o seu papel crucial na democratização do ensino superior no Brasil. Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) mostram que a EAD tem sido fundamental para levar educação a regiões remotas e para grupos de estudantes que, de outra forma, não teriam acesso ao ensino superior.
A flexibilidade de horários e a possibilidade de estudar de qualquer lugar permitem que trabalhadores, mães e pessoas com mobilidade reduzida possam continuar seus estudos e melhorar suas qualificações.
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