Durante a minha infância me lembro de acompanhar a minha mãe em suas idas ao Brás-SP, um famoso bairro paulista conhecido por seu comércio, para fazer compras.
Mas não eram compras pessoais não, ela revendia lingerie para complementar a renda de casa. Quantas mulheres na sua família não faziam a mesma coisa para ajudar nas despesas do lar? Naquela época não se falava em empreendedorismo, em autonomia financeira para as mulheres e não existia a internet (nem o telefone em casas de classe média eram populares).
Hoje, ao analisar esse histórico, vejo que a minha mãe, uma dona de casa, era uma empreendedora. Ela tinha um objetivo financeiro, baixo investimento, reinvestia o lucro e entrava em contato com o seu círculo de amizade e familiares para mostrar as suas mercadorias.
Este foi um exemplo pessoal para falar um pouco sobre o empreendedorismo feminino e ajudar a você a empreender mais.
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As raízes do empreendedorismo feminino
Naturalmente, por vivermos em uma sociedade patriarcal, as mulheres tiveram que correr um pouco mais para conseguir sua independência financeira, principalmente pela dificuldade em obter acesso as ferramentas necessárias para se tornarem donas de si. Antigamente, dificilmente uma mulher continuava seus estudos após o casamento, por exemplo. No Brasil, somente no governo Vargas, as mulheres puderam votar (1932) e conseguir representatividade feminina na política. Ou seja, a mulher foi vista como membro civil somente no último século.
Não é de se espantar que o caminho para as mulheres se tornarem empreendedoras tenha sido um pouco mais longo comparado ao caminho trilhado pelos homens.
Atualmente, vemos muitas mulheres em cargos executivos ou gerenciando seus próprios negócios com maestria. Isso é sinal da emancipação da mulher submissa que se transformou em uma mulher independente e empreendedora.
Para inspirar, assista a série “A vida e a História de Madam C.J. Walker”, no Netflix.
Saber em rede e o empreendedorismo feminino
A realidade, de quase todos os lares brasileiros, principalmente dentro do contexto da pandemia, é vermos as mulheres se desdobrando em mil: cuidados do lar, do trabalho e dos filhos. Já se fala que a mulher tem tripla jornada. De acordo com dados do estudo Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, mulheres trabalham 7 horas e meia a mais que homens dentro dessa jornada. Com a carga de trabalho elevada, uma pesquisa americana, realizada pela Kearney, consultoria global de gestão estratégica, constatou que 30% das mulheres pensam em largar o emprego para se dedicar totalmente ao lar.
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