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Atender bem é atender certo: como identificar dores e necessidades para aumentar as matrículas

Publicado por Lorena Severino em dezembro 4, 2025 | Atualizado em dezembro 2, 2025
4 minutos para ler

Antes de mais nada, vale uma confissão: nós, embaixadores e profissionais do marketing educativo, não somos da área da saúde… mas ainda assim precisamos diagnosticar bem. 

Essa leve ironia ajuda a introduzir um ponto essencial: toda boa conversão começa por entender a fundo o que move o aluno — suas dores, necessidades e expectativas. E, sim, isso exige uma escuta ativa tão atenta quanto a de um especialista que busca encontrar a verdadeira origem de um problema.

Dores e necessidades: o que significam no marketing educativo

Em marketing, chamamos de dor tudo aquilo que causa incômodo, dúvida, medo ou insegurança no futuro aluno.
Pode ser:

  • medo de não conseguir pagar;
  • receio de não dar conta da rotina;
  • insegurança sobre o mercado de trabalho;
  • dúvida se o curso realmente vai gerar impacto na carreira.

Já as necessidades são os elementos concretos que o estudante busca para resolver essa dor. Por exemplo:

  • uma mensalidade que caiba no orçamento;
  • flexibilidade de horários;
  • aulas on-line;
  • garantia de empregabilidade;
  • reconhecimento no mercado.

Dores e necessidades caminham juntas. O papel do embaixador é identificá-las rapidamente para transformar a conversa em orientação real — e não em achismo ou respostas genéricas.

Por que a conversão começa na escuta ativa

Se cada aluno tem sua própria história, é natural que cada contato exija um tipo diferente de abordagem. Por isso, ouvir vem antes de explicar.

Quando você faz perguntas abertas, demonstra interesse e dá espaço para a pessoa falar, algo poderoso acontece: ela revela exatamente o que está buscando — e o que está temendo.

Escuta ativa significa:

  • prestar atenção ao que a pessoa diz e ao que ela deixa implícito;
  • não interromper com informações prontas;
  • validar sentimentos e preocupações;
  • entender o contexto antes de apresentar soluções.

E o melhor: quando o aluno sente que foi ouvido, ele passa a confiar no processo e enxerga o embaixador como alguém que o ajuda, não como alguém que tenta “vender” algo.

Leia mais: 7 erros que te fazem perder vendas de cursos – e como evitá-los

O atendimento se torna mais preciso — e converte mais

Depois de ouvir, interpretar e identificar a dor, o atendimento ganha outro nível. Agora não é mais sobre “qual curso ofertar”, mas qual curso atende exatamente ao que aquela pessoa precisa.

Quando o embaixador entende a real motivação do estudante, consegue:

  • apresentar o curso certo;
  • destacar os benefícios mais relevantes;
  • usar argumentos alinhados ao perfil do aluno;
  • conduzir a conversa sem pressão, mas com clareza;
  • gerar segurança e pertencimento.

É isso que diferencia um atendimento morno de um atendimento cirúrgico — aquele que realmente resolve algo.

Leia mais: Gatilhos mentais que mais convertem em vendas de cursos

Cada conversa é um microdiagnóstico

Aqui está a grande virada: todo atendimento é um pequeno diagnóstico.
A cada troca de mensagens, pergunta, áudio ou ligação, o embaixador está colhendo sinais.

E esses sinais mostram:

  • qual é a dor principal;
  • qual é a urgência;
  • qual é a expectativa real;
  • qual é a objeção que precisa ser acolhida;
  • qual é o curso, o formato e a mensagem certa para oferecer.

Quando você enxerga a interação desse jeito, percebe que não está “respondendo leads”, mas ajudando pessoas a tomarem decisões importantes sobre o futuro.

Atender bem é atender certo

No final das contas, atender bem não é falar bonito, responder rápido ou mostrar todos os diferenciais da instituição. Atender bem é atender certo.

É oferecer respostas guiadas por escuta, evidências e empatia.
É conduzir o aluno com ética e clareza.
É respeitar suas dores, reconhecer suas necessidades e apresentar soluções reais, sem promessas exageradas ou atalhos que não existem.

O embaixador que entende isso se torna mais do que um ponto de contato: vira um agente de impacto social, alguém que ajuda estudantes a encontrar caminhos que transformam suas trajetórias.

Porque, no fim, a regra é simples: quando você entende o estudante, a conversão acontece naturalmente.

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