Metodologias ativas de aprendizagem: como colocar em prática
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A história da educação brasileira é extensa , mas neste artigo, você vai conhecer 4 importantes educadoras brasileiras que ajudaram a transformar a educação ao longo do tempo. Vamos lá?
Leia mais: O que são metodologias ativas?
Nísia Floresta Brasileira Augusta
Nísia foi uma importante brasileira, que viveu no século XIV. Nascida no Rio Grande do Norte, era escritora, educadora e poetisa, rompendo desde cedo os limites do lugar social destinado às mulheres. Naquela época, abriu uma escola para meninas e foi uma lutadora pelos direitos das mulheres, à educação e à sua participação na sociedade. Além disso, participou pelas campanhas abolicionistas e republicanas.
“Certamente Deus criou as mulheres para um melhor fim, que para trabalhar em vão toda sua vida” – Nísia Floresta em “Direitos das mulheres e injustiça dos homens”, 1832.
Dorina Nowill
Nascida em São Paulo, em 1919, Dorina foi uma educadora, filantropa e administradora brasileira. . Ao ficar cega aos 17 anos, empreendeu pela luta pelos direitos dos deficientes visuais. Além disso, colaborou pela elaboração da lei de integração escolar, criou a Fundação para o Livro do Cego no Brasil-para atender a demanda de livros em braille e o Departamento de Educação Especial para Cegos na Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, e comandou o primeiro órgão nacional de educação de deficientes visuais, criado pelo Ministério da Educação brasileiro, entre 1961 a 1973.
“Na escada da vida, os degraus são feitos de livros” – Dorina Nowill
Débora Seabra
Débora Seabra fez história ao se tornar a primeira professora com síndrome de Down no país. Durante o curso de magistério, fez greve para não entrar na sala de aula enquanto não fosse tratada igual aos outros colegas, rompendo o preconceito e lutando por inclusão. O diagnóstico genético não impediu de realizar seu sonho: lecionar. Atualmente, é professora assistente em um colégio particular no Rio Grande do Norte.
“Porque é importante vivermos todos juntos, convivendo com as diferenças todos aprendem mais” – Débora Araújo.
Macaé Evaristo
A luta de Macaé Evaristo: educação de qualidade para todos. Ela acredita que diversidade e inclusão devem ser as protagonistas para a vida estudantil. Para a educadora, a escola tem que ser o palco principal contra o racismo e para promover a igualdade social. Além disso, ela é referência em direitos humanos, educação no campo, indígena, quilombola e nas relações étnico-raciais.
“Falamos do racismo estrutural, mas devemos entender também que os lugares de poder, para nós, negros, muitas vezes são solitários. Nós temos, cotidianamente, cobranças que pessoas não negras ou homens, simplesmente não recebem”. – Macaé Evaristo
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Gostou de conhecer essas importantes educadoras brasileiras? Elas fazem parte da nossa história e transformaram a educação no país, deixando mais inclusiva e diversa, e ainda lutam pela qualidade do nosso ensino.
Sabemos que ainda há muito a ser feito e que estamos sempre em progresso, mas, é através do legado destas e de tantas outras mulheres que conseguimos ter objetivo para construir estrutura sólida e igualitária em nossa educação. Viva a educação brasileira!
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